quinta-feira, 10 de junho de 2010

Se tem uma coisa que eu não gosto é de brigar no telefone.
Fica aquela sensação de vazio, porque o olho não esta lá pra ser visto.
O que aparece é só a voz.

E quando ela fica mais grossa, mais ríspida... ahhhh, aí sim, eu viro o bicho.

E aí, eu esqueço que não gosto de brigar no telefone.
E parto pra cima mesmo.

E boa noite, porque minha vida, atualmente, se resume a trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Tá na hora de rever todos os conceitos.

...

Dia chato. Entediante. Nada radiante.
Deve ser Saturno, esse porra.

Um comentário:

Fernando disse...

Saturno te deixa saturnina, menina. :D

Fazia tanto tempo que eu não passava por aqui que, acordando de repente de um sono muito gostoso no apertado sofá (por mais que pareça uma contradição), resolvi passar por aqui, e inovar minha rotina. :)

Sim, brigar pelo telefone é surreal. Parece que você está brigando com uma voz, e não uma pessoa COM uma voz. E a voz tem essa incrível capacidade de irritar mais que a presença inteira da pessoa, por mais que aquela voz já tenha sido agradável aos nossos ouvidos, ou mais que agradável, uma voz amada.

Eu passei por isso faz pouco menos de um mês. É horrível. Parece um desencontro de vozes, e apenas o reencontro presencial vai resolver picuinhas de telefone. Pelo menos comigo. Eu gostava de telefone. Mas aí eu percebi que várias pessoas fazem várias coisas ao telefone enquanto conversam comigo, e eu acho bizarro... sei lá. O máximo que eu faço é rabiscar algo num papel qualquer, ou ler um poema enquanto espero um retorno do outro lado.

Mas nada como cozinhar, ou algo do tipo. É, vou ter de me acostumar... acho que já estou muito adotando a postura de um velho picareta :P

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