quarta-feira, 30 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
só pra começar o raciocínio:
Paulo Leminski dizia que "O amor é o elo entre o azul e o amarelo". As mesmas palavras digo da dúvida: "Dúvida é tensão de mente e coração".
agora, continuando...
Quantas vezes, por dia, deparamo-nos com a dúvida? Na hora de ir ao mercado, de ver um filme ou até mesmo na hora de decidir em qual estacionamento devemos parar. Pois é, a dúvida... A dúvida nos persegue. ME persegue. Ontem mesmo tive uma grande dúvida: deveria ou não beber cerveja antes da pizza? Se eu bebesse antes, iria me divertir talvez 10% a mais do que me diverti, porém a pizza me causaria indigestão e eu passaria mal à noite. Se eu não bebesse, iria me divertir 10% a menos do que me divertiria COM a cerveja, mas pelo menos não passaria mal à noite, por causa da indigestão da pizza. Resumindo: resolvi não beber. Consequentemente, acabei me divertindo 10% a menos, porém não passei mal. Todas as consequências de nossos atos dependem de nossas escolhas... Nossa, o quão clichê é isso.
Hoje me deparo com outra dúvida, mas esta é do coração. Quem diria que, algum dia depois de longos dois anos e meio, eu voltaria a falar desta palavra que tanto nos move: "coração". Segundo a ciência, "coração" é apenas "um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo". Porém, segundo a maioria das pessoas que "pensa" com esse músculo, coração é vida, é sentimento. Talvez daí venha a ligação deste músculo com o amor que, por sua vez, é definido como "sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa", pelo dicionário.
Eu não entendo o amor, por mais que o definam. Afinal, a maioria das definições têm que se adaptar constantemente à novas épocas, novas transformações. Será que a definição de "amor" foi adaptada à época atual? As vezes, eu acredito que a definição de amor podia ser linkada, em certas ocasiões, com a definição de "mentira", ou até mesmo de "traição"... ou de "devoção", na melhor das hipóteses. O fato é que o tal do "amor" nos deixa muita "dúvida" (dúvida, do latim dubitare, é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e desacreditar) e é essa dúvida que me incomoda, dia após dia, mesmo com todas as outras dúvidas resolvidas por trás, como estacionamento, mercado ou cerveja antes da pizza.
Gostaria de poder definir o amor à minha maneira, à maneira de Laura Sobenes, sem dicionários, nem experiências de vida... mas não consigo. Paulo Leminski conseguiu e muito bem. Eu só consigo definir o que eu NÃO quero sobre o amor. Portanto, já que ainda estou em um patamar abaixo daquele que define o amor, só me resta definir a dúvida, à maneira de Laura Sobenes (observem a pretensão), e aqui está:
"Dúvida é tensão
de mente
e coração."
Paulo Leminski dizia que "O amor é o elo entre o azul e o amarelo". As mesmas palavras digo da dúvida: "Dúvida é tensão de mente e coração".
agora, continuando...
Quantas vezes, por dia, deparamo-nos com a dúvida? Na hora de ir ao mercado, de ver um filme ou até mesmo na hora de decidir em qual estacionamento devemos parar. Pois é, a dúvida... A dúvida nos persegue. ME persegue. Ontem mesmo tive uma grande dúvida: deveria ou não beber cerveja antes da pizza? Se eu bebesse antes, iria me divertir talvez 10% a mais do que me diverti, porém a pizza me causaria indigestão e eu passaria mal à noite. Se eu não bebesse, iria me divertir 10% a menos do que me divertiria COM a cerveja, mas pelo menos não passaria mal à noite, por causa da indigestão da pizza. Resumindo: resolvi não beber. Consequentemente, acabei me divertindo 10% a menos, porém não passei mal. Todas as consequências de nossos atos dependem de nossas escolhas... Nossa, o quão clichê é isso.
Hoje me deparo com outra dúvida, mas esta é do coração. Quem diria que, algum dia depois de longos dois anos e meio, eu voltaria a falar desta palavra que tanto nos move: "coração". Segundo a ciência, "coração" é apenas "um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo". Porém, segundo a maioria das pessoas que "pensa" com esse músculo, coração é vida, é sentimento. Talvez daí venha a ligação deste músculo com o amor que, por sua vez, é definido como "sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa", pelo dicionário.
Eu não entendo o amor, por mais que o definam. Afinal, a maioria das definições têm que se adaptar constantemente à novas épocas, novas transformações. Será que a definição de "amor" foi adaptada à época atual? As vezes, eu acredito que a definição de amor podia ser linkada, em certas ocasiões, com a definição de "mentira", ou até mesmo de "traição"... ou de "devoção", na melhor das hipóteses. O fato é que o tal do "amor" nos deixa muita "dúvida" (dúvida, do latim dubitare, é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e desacreditar) e é essa dúvida que me incomoda, dia após dia, mesmo com todas as outras dúvidas resolvidas por trás, como estacionamento, mercado ou cerveja antes da pizza.
Gostaria de poder definir o amor à minha maneira, à maneira de Laura Sobenes, sem dicionários, nem experiências de vida... mas não consigo. Paulo Leminski conseguiu e muito bem. Eu só consigo definir o que eu NÃO quero sobre o amor. Portanto, já que ainda estou em um patamar abaixo daquele que define o amor, só me resta definir a dúvida, à maneira de Laura Sobenes (observem a pretensão), e aqui está:
"Dúvida é tensão
de mente
e coração."
sexta-feira, 25 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
momento cultural
recomendação da Robs:
"Penis Envy"
(não esqueçam de interagir com os pintos aí em cima. passem o mouse e divirtam-se!)
.
e, pra quem quiser ver mais trabalhos dessa pessoa incrível, clique aqui.
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sábado, 12 de julho de 2008
definição de saudade, segundo a Wikipedia:
"Saudade um sentimento que traz consigo uma dor imensa a qual somente quem ama realmente sabe o que significa. (...) Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil Colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim solitáte, solidão".
agora que todos sabem a definição da palavra, vou escrever algo que eu espero que faça sentido:
Saudade, só minha
saudade, que bate
aqui dentro
que dói, que puxa
meu espírito para baixo
debaixo de um cobertor frio.
Esquenta, coração, esquenta.
Levanta e vem aqui pra dentro
que aí fora o vento ta batendo
de saudade daquela que não volta;
do tempo ao relento,
das coisas que passam...
das mudanças que me atacam,
que me devoram, que pesam
nas costas.
Vem, coração, vem.
Sai daí. Volta...
"Saudade um sentimento que traz consigo uma dor imensa a qual somente quem ama realmente sabe o que significa. (...) Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil Colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim solitáte, solidão".
agora que todos sabem a definição da palavra, vou escrever algo que eu espero que faça sentido:
Saudade, só minha
saudade, que bate
aqui dentro
que dói, que puxa
meu espírito para baixo
debaixo de um cobertor frio.
Esquenta, coração, esquenta.
Levanta e vem aqui pra dentro
que aí fora o vento ta batendo
de saudade daquela que não volta;
do tempo ao relento,
das coisas que passam...
das mudanças que me atacam,
que me devoram, que pesam
nas costas.
Vem, coração, vem.
Sai daí. Volta...
sexta-feira, 11 de julho de 2008
terça-feira, 8 de julho de 2008
coisas da vida.
coisas da vida que acontecem,
que emagrecem, que adoecem,
que entristecem, que empobrecem,
que degeneram...
... que envelhecem.
que emagrecem, que adoecem,
que entristecem, que empobrecem,
que degeneram...
... que envelhecem.
domingo, 6 de julho de 2008
sábado, 5 de julho de 2008
(só pra constar: vivendo, atualizando, tirando da gaveta e passando pra frente...)
Continuo então, amigos, com este journal de minha vida que, por um momento, pensei estar parada... vida sem vida, estagnada na inércia dos movimentos cotidianos. Pois é, sem gramática correta, por conta do esquecimento das regras, espero dar continuidade às palavras que vêm à todo momento, nessa correria metropolitana: novos empregos, novos amigos (amigos mesmo, no sentido da palavra "amigo"), novas lendas... novo tudo.
Tudo novo de novo. Gosto muito dessa efemeridade da vida.
Com "amor": Laura.
Continuo então, amigos, com este journal de minha vida que, por um momento, pensei estar parada... vida sem vida, estagnada na inércia dos movimentos cotidianos. Pois é, sem gramática correta, por conta do esquecimento das regras, espero dar continuidade às palavras que vêm à todo momento, nessa correria metropolitana: novos empregos, novos amigos (amigos mesmo, no sentido da palavra "amigo"), novas lendas... novo tudo.
Tudo novo de novo. Gosto muito dessa efemeridade da vida.
Com "amor": Laura.
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