segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Estava rev(l)endo este blog e percebi que, no dia 20 de setembro de 2008, escrevi (não é um dos meus melhores, mas enfim, aí vai):

"e a mudança vai chegar algum dia
e eu peço pra que me perdoem os loucos,
os santos, os 'certos' e os 'errados',
mas quando essa tal mudança vier
eu estarei de braços abertos
e terei morais e pensamentos confiscados.

não se assustem os éticos corretos
nem os loucos varridos, pois garanto,
nesta minha mudança repentina,
que não farei mal algum,
nem regurgitarei minhas lembranças
que são dignas da mais porca latrina.

por fim, queridos amigos,
gostaria de deixar uma sentença bem clara,
que firma este tratado de loucura:
"não se espantem, por favor,
com estas mudanças futuras, pois em mim,
quase nenhuma mudança perdura."


... e não é que era verdade? Não perdurou! Já se foram os patins, a saúde e a vontade de aprender a cozinhar. Ficou a memória de um tempo mágico, sensível, de grandes (falsas-)esperanças e de um aprendizado tremendo.

Mas agora, o que eu quero é viver de verdade, já que sei, pelo menos um pouco, o que é de verdade pra mim. =)

Benvindos à nova era!

2 comentários:

H. 0.9 disse...

Benvinda à nova era, amiga Laura Sobenes!!! =)

Fernando disse...

Puxa... a parte do poema que você colocou em negrito é de saltar à vista. Parabéns, Laura.

Se por algum benvindo acaso eu te reencontrasse um dia, marajá que não sou, te daria um livro de presente, do escritor húngaro Sándor Márai. Chama-se De Verdade.

Talvez tenha em alguma biblioteca pública, quem sabe a Sérgio Milliet, do Centro Cultural. \O/

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